terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cuidando de bebês - breve comentário do trabalho de terapia ocupacional


Por Ana Elizabeth Prado
Crefito 3/1670 TO

Aproveito a oportunidade para mostrar um vídeo que recebi pelo facebook cujo os créditos estão na própria edição. É de uma beleza curativa!
O tempo se fazendo presente no toque suave sem pressa e com cuidado.
Vale a pena ver...e tentar perceber no cotidiano onde e quando podemos lentificar as nossas ações e se colocar mais inteiro...em contato consigo e com o outro.

O primeiro banho do bebê

Mas sei que nem sempre é assim. Muitas crianças, e mães, vivenciam eventos inesperados na gestação ou nos primeiros dias de vida do bebê que irão interferir na relação vincular. Algumas vezes a criança precisa ficar muitos dias na UTI por ex, quando há uma prematuridade extrema, outras até a criança sofre algum dano cerebral e há uma série de cuidados que se deve tomar para que o desenvolvimento do bebê ocorra da melhor forma possível.
O momento tão esperado do nascimento torna-se um grande desafio para absorver tantas informações em como cuidar de seu filho que precisa de cuidados especiais.
O importante é saber que quando as condições orgânicas não são favoráveis podem prejudicar o estabelecimento do vínculo da mãe e bebê nos primeiros meses de vida bem como o desenvolvimento neuropsicomotor global.
Atualmente existe o trabalho de diversos profissionais da área de saúde para acolher as necessidades destas famílias.
O terapeuta ocupacional irá trabalhar na relação da mãe e bebê , vivenciando modos de manuseio ajustados a necessidade do bebê, usando junto com a mãe  recursos para regulação do tônus e integração sensorial, contribuindo na humanização do ambiente em que o bebê irá conviver, e a relação com os demais membros da família.


Além disso, há áreas específicas onde o terapeuta ocupacional pode atuar quando há alguma defasagem evidente no desenvolvimento como o brincar, função visual, atividades da vida diária, entre outros.
Quando falo em mãe e bebê não excluo o pai desta história que está cada vez mais presente nos tempos atuais fazendo parte desta tríade. Mas é comum as mães atribuirem a própria "culpa" em não conseguir lidar com a sua criança. Desde o primeiro contato tento lembrar a mãe que aconteceu algo que independe da sua vontade, ou seja, um evento que ocasionou uma alteração orgânica, e que podemos juntas lidar com estas questões e encontrar formas de reconstruir os momentos felizes e duradouros tão necessários para o bem viver.

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